O Estatuto do Aluno é o diploma que define os direitos e deveres dos alunos, bem como as medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias a que estão sujeitos.
O conhecimento do Estatuto do Aluno é uma ferramenta fundamental para melhorar a interacção entre alunos e professores, quer dentro da sala de aula, quer fora dela.
No entanto, tanto os alunos como os professores, para além dos restantes intervenientes na comunidade escolar, desconhecem generalizadamente este documento.
A propósito da entrada em vigor do novo Estatuto do Aluno, a opinião pública apenas ouviu falar em opiniões avulsas, provenientes habitualmente da classe político-sindical, com críticas efectuadas em "polítiquês" a determinados artigos pontuais (onde pontifica o já célebre 22º), e não se verificando de facto o debate em termos pedagógicos, científicos e sociais que realmente se impunha.
Propõe-se assim neste trabalho a análise da influência das recentes alterações do Estatuto do Aluno na relação aluno-professor, com especial incidência em três aspectos-chave:
· O controlo do comportamento na sala de aula.
· A prevenção do abandono escolar.
· A integração de grupos minoritários como os imigrantes e os deficientes.
É sintomático que aquando da pesquisa inicial de fontes, se encontraram muito mais opiniões políticas crivadas de chavões, do que o texto da própria proposta de alterações, sendo praticamente inexistentes as análises técnico-sociais, nomeadamente os contributos realizados pela classe docente.
Estando os autores deste estudo conscientes das suas limitações em termos de bases teóricas de psicologia e sociologia, procurou-se enfatizar as experiências práticas na vida escolar, analisando o documento em questão numa perspectiva conjunta de tratamento social e pedagógico.
Assim, a estrutura deste trabalho inicia-se com uma apresentação do que é o Estatuto do Aluno e da metodologia seguida neste trabalho, seguindo-se uma selecção de opiniões e interpretações do seu significado (a totalidade dos contributos recolhidos podem ser vistos em anexo).
Com efeito, julgou-se adequado a existência de um preâmbulo às conclusões dos autores, que permitisse que antes destes fornecerem a sua visão sobre as mudanças decretadas e implícitas no novo Estatuto, se pudesse observar algumas opiniões externas publicadas, dada a sua significância, bem como as respostas a algumas questões inquiridas junto de agentes do processo.
Decidiu-se, desde a concepção deste trabalho, que um dos meios de aferição auxiliar a utilizar pelos autores como forma de avaliar as opiniões e o grau de conhecimento dos elementos da comunidade escolar, ou nela tendo influência, seria a realização de um inquérito, que sem ser exaustivo, pretendia recolher opiniões dos vários grupos interessados na alteração do Estatuto do Aluno, desde os professores aos alunos, passando por pais, autarcas, jornalistas, responsáveis políticos, associações de emigrantes e deficientes, entre outros.
Contudo, o grau de desconhecimento do Estatuto foi superior ao esperado, havendo mesmo várias das entidades contactadas que pura e simplesmente não deram qualquer resposta. Apesar disso, os inquéritos recolhidos apresentam um conjunto variado de sugestões e opiniões que se revelaram contributos preciosos, como se verá adiante.
Após a apresentação destas perspectivas sobre as alterações ao Estatuto do Aluno, compara-se o novo articulado com o antigo, incidindo-se especialmente, tal como referido acima, nalguns aspectos considerados fundamentais pelos autores deste trabalho: Comportamento, Abandono Escolar e Grupos Minoritários (Deficientes e Imigrantes).
Feita a análise geral, as conclusões são apresentadas na última parte deste documento, sobre a forma de contributos para o debate que actualmente se verifica entre a comunidade escolar, numa perspectiva de esclarecimento e de continuidade.
Como forma de tornar este trabalho num ponto de partida e não no encerrar dum capítulo, os autores criaram um blog, onde para além de publicação deste trabalho, se espera criar um fórum de troca de ideias e de clarificação destas matérias.
No entanto, tanto os alunos como os professores, para além dos restantes intervenientes na comunidade escolar, desconhecem generalizadamente este documento.
A propósito da entrada em vigor do novo Estatuto do Aluno, a opinião pública apenas ouviu falar em opiniões avulsas, provenientes habitualmente da classe político-sindical, com críticas efectuadas em "polítiquês" a determinados artigos pontuais (onde pontifica o já célebre 22º), e não se verificando de facto o debate em termos pedagógicos, científicos e sociais que realmente se impunha.
Propõe-se assim neste trabalho a análise da influência das recentes alterações do Estatuto do Aluno na relação aluno-professor, com especial incidência em três aspectos-chave:
· O controlo do comportamento na sala de aula.
· A prevenção do abandono escolar.
· A integração de grupos minoritários como os imigrantes e os deficientes.
É sintomático que aquando da pesquisa inicial de fontes, se encontraram muito mais opiniões políticas crivadas de chavões, do que o texto da própria proposta de alterações, sendo praticamente inexistentes as análises técnico-sociais, nomeadamente os contributos realizados pela classe docente.
Estando os autores deste estudo conscientes das suas limitações em termos de bases teóricas de psicologia e sociologia, procurou-se enfatizar as experiências práticas na vida escolar, analisando o documento em questão numa perspectiva conjunta de tratamento social e pedagógico.
Assim, a estrutura deste trabalho inicia-se com uma apresentação do que é o Estatuto do Aluno e da metodologia seguida neste trabalho, seguindo-se uma selecção de opiniões e interpretações do seu significado (a totalidade dos contributos recolhidos podem ser vistos em anexo).
Com efeito, julgou-se adequado a existência de um preâmbulo às conclusões dos autores, que permitisse que antes destes fornecerem a sua visão sobre as mudanças decretadas e implícitas no novo Estatuto, se pudesse observar algumas opiniões externas publicadas, dada a sua significância, bem como as respostas a algumas questões inquiridas junto de agentes do processo.
Decidiu-se, desde a concepção deste trabalho, que um dos meios de aferição auxiliar a utilizar pelos autores como forma de avaliar as opiniões e o grau de conhecimento dos elementos da comunidade escolar, ou nela tendo influência, seria a realização de um inquérito, que sem ser exaustivo, pretendia recolher opiniões dos vários grupos interessados na alteração do Estatuto do Aluno, desde os professores aos alunos, passando por pais, autarcas, jornalistas, responsáveis políticos, associações de emigrantes e deficientes, entre outros.
Contudo, o grau de desconhecimento do Estatuto foi superior ao esperado, havendo mesmo várias das entidades contactadas que pura e simplesmente não deram qualquer resposta. Apesar disso, os inquéritos recolhidos apresentam um conjunto variado de sugestões e opiniões que se revelaram contributos preciosos, como se verá adiante.
Após a apresentação destas perspectivas sobre as alterações ao Estatuto do Aluno, compara-se o novo articulado com o antigo, incidindo-se especialmente, tal como referido acima, nalguns aspectos considerados fundamentais pelos autores deste trabalho: Comportamento, Abandono Escolar e Grupos Minoritários (Deficientes e Imigrantes).
Feita a análise geral, as conclusões são apresentadas na última parte deste documento, sobre a forma de contributos para o debate que actualmente se verifica entre a comunidade escolar, numa perspectiva de esclarecimento e de continuidade.
Como forma de tornar este trabalho num ponto de partida e não no encerrar dum capítulo, os autores criaram um blog, onde para além de publicação deste trabalho, se espera criar um fórum de troca de ideias e de clarificação destas matérias.
2 comentários:
até q enfim qq coisita
começo por dizer q n acho correcto escreverem q os professores revelam um desconhecimento generalizado do novo estatuto.
ISSO NÂO È VERDADE!!
Por outro lado acho incrivel o facto de pretenderem saber nesta altura se os encarregados de educação ou os próprios alunos conhecem o novo estatuto.
Ambos os grupos, eventualmente terão conhecimento do estatuto através dos professores.
Qto aos alunos esses nem sabem as faltas q podem dar qto mais conhecerem os estatutos!!
Qto aos pais, como poderão saber ou ter conhecimento de uma coisa q na realidade não está em prática??
Eventualmente se tentarem fazer essa sondagem daqui a um ano terão dados mais concretos e q melhor espelhem a realidade.
Para quê saber uma coisa se ela n interessa para nada??
Daqui a um ano já n será assim.
Um abraço e bom trabalho
Caro Johny, em relação aos encarregados de educação, chegámos à conclusão que eles não conhecem o estatuto do aluno, nem o novo nem o antigo... quanto aos professores, pode ser polémico, mas foi a conclusão a que chegámos considerando os dados de que dispunhamos. Ainda assim, se for exagerada a "expressão" ainda bem porque me parece imprescindivel que todos os professores tenham um conhecimento bom deste diploma...
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